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“É uma grande oportunidade que esse evento está dando aos empreendedores amapaenses”, diz artesã sobre o camelódromo na Expo Favela 2024

O espaço reuniu artesãos de todo o estado para expor os seus trabalhos


Durante a programação da Expo Favela 2024, uma das programações é o camelódromo, espaço que destina a comercialização de artesanato, incentivando o comércio de produtos feitos à mão pelas comunidades tradicionais e periféricas do Amapá.


O espaço conta com 16 empreendedores expondo seus trabalhos. Uma das empreendedoras, que pela primeira participa da Expo favela 2024, é a Chirlene Correia, que atua com a arte da bonecaria. A professora e bióloga contou um pouco da inspiração do seu trabalho.


“Desde de criança que eu faço artesanato. Isso vem de família, minha mãe, avó e tias que faziam. Um dos meus principais focos é trazer de volta o revitalizar do brincar de boneca, que as crianças de hoje estão deixando de lado”, contou a empreendedora.


A expositora ainda disse que está muito empolgada por trabalhar na Expo Favela Amapá, que é uma grande vitrine e espera que as encomendas e as vendas de bonecas sejam altas.



“É a primeira vez que eu estou participando da Expo Favela e, para mim, está sendo muito gratificante, porque é uma vitrine para a gente mostrar os nossos trabalhos”, declara a artesã.


O espaço também movimentou ao público interessado. A estudante de 18 anos, Maíra Nunes, veio se apresentar no espaço literário e trouxe a sua família de Mazagão para Macapá só para assistir a sua apresentação, mas parou para dar uma olhada no camelódromo e conferir as exposições.


“Muita cultura. Onde a gente para, tem um artista diferente, tem um estilo diferente, todo mundo faz a sua arte de modo diferente. É anel, brinco, é blusas fazendo o tema de marabaixo; a nossa cultura, coisas nossas que vêm de muito tempo, e isso é muito maravilhoso” conta a estudante.



A Expo Favela Innovation Amapá 2024 acontecer até sábado, 10, no Centro d Exposições do Sebrae, no Laguinho, de 9h às 21h. A feira é gratuita e conta com diversos outros espações que dão visibilidade à potência criativa dos empreendimentos das periferias amapaenses.




O evento é apoiado pelo Sebrae Amapá, Governo do Estado, Senador Randolfe Rodrigues, Rede Amazônica, Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo do Amapá (SETE), CSA, CEA Equatorial, Central Única das Favelas (CUFA) e Produtora Baluarte Cultural.

 

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Francisco Pinheiro

(CCOM/CUFA-Amapá)

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